
Esse sentimento, muitas vezes crônico, aparece sempre que nos desdobramos para trabalhar além das nossas forças e possibilidades, apagando incêndios deixados por gestões anteriores; recebendo a responsabilização por situações que fogem do nosso controle; trabalhando com o quadro subdimensionado e ainda correndo para resolver problemas inesperados.
E para agravar a situação, quando um dos pratos cai é como se tudo o que foi feito perdesse o valor.
Nessa hora em que tudo vai mal apesar de todo esforço empenhado, existem três opções:
1) Trancar-se na sua sala e ficar chorando;
2) Arrumar suas trouxas e abandonar o barco;
3) Reagir, olhar para frente e aproveitar essa situação para tornar-se mais forte.
Não sei se você prefere rotular como automotivação, inteligência emocional ou alguma competência profissional como resiliência.
Acredito que fazer com que o desfavorável se volte ao nosso próprio favor é uma habilidade que exige equilíbrio, autoconfiança, persistência e trabalho duro, muito trabalho duro.
Para isso, tenho claro alguns pensamentos que norteiam as minhas atitudes e decisões. Gostaria de compartilhar com vocês:
Tudo passa, ou seja, não é bom agir precipitadamente. Para todo problema existe uma solução.
A verdade sempre aparece, portanto, continue trabalhando de forma a manter sua consciência tranquila. Os resultados positivos irão aparecer.
O que plantamos colhemos. Confie que seu reconhecimento vem, não importa de onde (essa é uma lei fixa).
Outra estratégia fundamental para mantermos o equilíbrio e as forças suficientes para superar obstáculos, desafios ou injustiças é ter um FOCO BEM DEFINIDO. Tenha claro o que você quer e onde quer chegar; avalie se onde você está agora te afasta ou aproxima desse objetivo.
Caso te afaste, faça as mudanças necessárias para ajustar a rota e voltar ao rumo certo.

Ter um destino, um alvo, um objetivo maior a alcançar, nos mantém olhando sempre para frente e não empenhando tempo e energia com as condições ou situações adversas além do que deveríamos, por exemplo: o “prato” caiu? Limpe os cacos, corrija a causa do problema e vamos em frente.
Ter foco nos faz entender que tudo coopera para o nosso próprio crescimento e amadurecimento.
Como dizia o filósofo Frederich Nietzsche, “O que não me mata torna-me mais forte”.
*Quando digo “insetos esmagados no parabrisa”, não entenda essa metáfora de maneira errada: quero dizer que sempre haverão picuinhas para tirar sua atenção. A decisão de focar nesses insetos ou manter os olhos na estrada sempre será nossa.
Ana Augusta Blumer Salotti
Idealizadora, criadora e principal colunista do site HotelariaHospitalar.Com.
Especialista em reestruturação da área de hotelaria nos hospitais com foco em certificação de qualidade e humanização, sendo palestrante em eventos nacionais e internacionais.
Sócia fundadora da empresa Hotelaria Hospitalar Comunicação e Treinamentos, possui MBA em Gestão em Saúde, Pós Graduação em Hotelaria Hospitalar e Graduação em Hotelaria.
Autora do trabalho “Análise das Contribuições do Modelo Planetree para a Prática de Hotelaria Hospitalar”, a ser disponibilizado em breve.
Clique aqui e confira as publicações de Ana Augusta para Hotelaria Hospitalar.com.
